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Olá, queridos leitores.
Depois de dois meses sem postar aqui, finalmente arranjei um tempinho para poder falar de um filme lindo e emocionante, que conta com atuações
divinas e músicas belíssimas.
Sabem qual é? A Ponte de Waterloo, de 1940.
Sem sombra de dúvidas A Ponte de Waterloo foi um dos poucos filmes que conseguiu me comover a ponto de me fazer chorar.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Roy, um soldado que está de partida encontra acidentalmente com a bailarina Myra, uma linda jovem que não espera muito da vida.
Roy ajuda Myra a se esconder de um bombardeamento, e instantaneamente se tornam amigos. Myra o convida para vê-la dançar na noite em questão, porém Roy diz a ela que não poderá ir.
Mas, para a surpresa de Myra, ela vê Roy na plateia, e este lhe envia um bilhete para que possam se encontrar mais tarde.
Entretanto, o bilhete vai parar nas mãos da rigorosa professora de Myra, que a proíbe de se encontrar com Roy. Mas com a ajuda de sua grande amiga Kitty, Myra consegue se encontrar com Roy, e nessa mesma noite eles se apaixonam.
Na manhã seguinte, em pleno um dia chuvoso, Roy aparece até o local onde Myra vive com suas amigas e a pede em casamento. Como Roy está de partida, quer se casar imediatamente, porém não é possível.
Roy parte e deixa Myra com a promessa de voltar e se casar com ela, e deixa sua mãe para que cuide de Myra.
Mas, no dia em que Myra vai conhecer a mãe de Roy, ela se depara com um jornal que conta sobre a notícia da morte de Roy. Desolada, Myra tenta esconder da mãe do rapaz a verdade, porém só faz com que ela tenha uma má impressão, e deixando Myra só.
Despedida do emprego e passando fome, Myra não vê outra alternativa senão se prostituir.
O tempo passa, e quando Myra vai à estação atrás de novos clientes, se depara com Roy saindo de um trem.
Espantada em vê-lo, Myra fica feliz em reencontrar o seu grande amor.
Eles então planejam se casar o quanto antes, mas Myra se sente envergonhada pelo seu passado e não tem coragem de contar a Roy o que fizéra para sobreviver.
Desiludida e com medo de perder o amor e o respeito de Roy, Myra o deixa e volta para Londres, onde comete suicídio, deixando Roy para sempre desolado.
Um ano após o estrondoso sucesso de ''E O Vento Levou'', Vivien Leigh surpreende mais uma vez o público com tamanhã beleza e atuação impecável, fazendo de A Ponte de Waterloo um dos melhores filmes daquele ano e um clássico a ser lembrado.
Já Robert Taylor também deu um verdadeiro show ao interpretar Roy, pois diferente dos personagens anteriores de Taylor, Roy era o mais maduro e cativante.
A fotografia em preto e branco é excelente, os cenários são bem feitos e a trilha sonora é um show à parte.
É emocionante ouvir Roy se lembrando de seu grande amor ao som de ''Farewell Waltz''.
A Ponte de Waterloo não é daqueles clássicos que marcaram época, mas vale a pena ser visto e resvisto várias vezes, não só pela história cativante, mas também pelas atuações espetaculares e para comprovar que Vivien Leigh é muito além da Scarlett O'Hara.
Curiosidades
Mesmo sendo um astro conhecido pelo público antes de Vivien Leigh, Robert Taylor fora creditado em segundo lugar, pois o estúdio achou que colocando o nome de Vivien em destaque, devido ao estrondoso sucesso de ''E O Vento Levou'', atrairia mais o público.
Vivien Leigh alegou em diversas entrevistas que ''A Ponte de Waterloo'' era o filme que mais gostou de fazer, assim como Myra era sua personagem preferida. Assim também alegava Robert Taylor, quando questionado sobre seu filme e personagem predileto.
Laurence Olivier esteve cotado para dar vida ao personagem Roy, porém o papel acabou ficando com Robert Taylor.
Vivien Leigh e Robert Taylor já haviam atuado juntos em 1938, no filme ''Um Ianque em Oxford''.
Abaixo, confira o trailer de ''A Ponte de Waterloo'':
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