
E, de novo, vou falar sobre um filme com a minha atriz preferida, Audrey Hepburn, que esteve
espetacular em A Princesa e o Plebeu, um clássico dos anos 50!
Brilhantemente dirigido pelo maravilhoso William Wyler, A Princesa e o Plebeu tem no elenco um dos maiores ícones masculinos do cinema, o lindo e incrivelmente talentoso Gregory Peck, que, por sua vez, divide a cena com a novata e inexperiente Audrey Hepburn, que logo em seu primeiro filme conseguiu encantar todo o mundo interpretando a bela, porém infeliz princesa Ann.

Mas, como havia sido fortemente medicada antes da fuga, Ann acaba adormecendo em um banco nas ruas de Roma e é acolhida por um jornalista americano (Gregory) que está em Roma justamente para conseguir um furo de reportagem sobre a princesa.

Porém, ao decorrer do divertido e encantador dia que Ann e Joe passam juntos, ambos acabam se apaixonando, fazendo com que Joe e Irving desistam da ideia de vender as fotos da princesa para a imprensa e terminando assim por preservar a imagem de Ann.
Inicialmente, a Paramount Pictures queria uma atriz conhecida para estrelar o filme, que tinha Gregory Peck no elenco, um dos maiores astros do cinema mundial, mas todas as atrizes que foram cogitadas para o papel não estavam disponíveis, fazendo com que William Wyler fosse procurar uma atriz nova, um rosto desconhecido pelo grande público.
Após muito ouvir falar sobre uma moleca com rosto angelical que estava em cartaz com a peça Gigi na Broadway, William Wyler decidiu que esta seria a sua princesa Ann.
A atriz em questão era nada mais nada menos do que Audrey Hepburn, uma moça alta, magricela, de cabelos escuros e tampouco afeminada, que estava se destacando pelo sucesso e pelas críticas positivas para Gigi, peça de Collette, que estreara na Broadway em 1952.
Então estava decidido que Audrey seria a princesa Ann, mas a Paramount ficou relutante em contratar uma atriz inexperiente para protagonizar um dos filmes mais importantes do ano, mas, de acordo com vários relatos de pessoas que trabalharam na produção do filme, todos já sabiam que aquela menina estaria destinada ao sucesso e se consagraria como uma grande atriz.
A graciosidade com que Audrey interpreta Ann leva o público ao delírio, fazendo com que imediatamente todos a amassem e ela foi logo agraciada com o Oscar de Melhor Atriz do ano, desbancando atrizes de peso como Ava Gardner e Deborah Kerr.
Gregory Peck realizou um ótimo trabalho como Joe, fazendo com que o público o odeie no começo, mas que comecem a ama-lo ao decorrer do filme. E as cenas com Eddie Albert são um dos pontos mais cômicos de todo o filme.
A Princesa e o Plebeu foi um sucesso estrondoso de bilheteria e de crítica, sendo agraciado com muitos prêmios, entre eles:
Oscar de Melhor atriz (Audrey Hepburn), melhor figurino - preto e branco e melhor história original.
Indicado nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante (Eddie Albert), melhor edição, melhor direção de arte - preto e branco e melhor fotografia - preto e branco.
Globo de Ouro 1954 (EUA)
Venceu na categoria de melhor atriz - drama (Audrey Hepburn).
BAFTA 1954 (Reino Unido)
Venceu na categoria de melhor atriz britânica (Audrey Hepburn).
Indicado nas categorias de melhor filme e melhor ator estrangeiro (Gregory Peck e Eddie Albert).
NYFCC Award 1953 (New York Film Critics Circle Awards, EUA)
Venceu na categoria de melhor atriz (Audrey Hepburn).
Algumas curiosidades sobre o filme:
O projeto do filme Roman Holiday era inicialmente do diretor Frank Capra, que pretendia os atores Cary Grant e Elizabeth Taylor nos papéis principais. Cary Grant foi convidado para o papel de Joe Bradley, mas recusou o papel após ler o roteiro. Só então o papel foi oferecido a Gregory Peck.
O diretor William Wyler inicialmente queria que a atriz Jean Simmons interpretasse a Princesa Ann; quando ele soube que a atriz não estava disponível, chegou a cancelar temporariamente a produção do filme.
Quando a cena em que a princesa se despede de Joe foi rodada, a atriz Audrey Hepburn não conseguia chorar, como exigia o roteiro. Após várias tentativas infrutíferas, William Wyler reclamou, fazendo com que Audrey começasse a chorar, e só então a cena pode finalmente ser rodada com sucesso.
Na década de 1970 chegou a ser pensada a realização de uma seqüência para Roman Holiday, que reuniria mais uma vez Audrey Hepburn e Gregory Peck. No filme, Ann já seria uma rainha e Joe Bradley seria um romancista de sucesso, e seus filhos é que se apaixonariam. Porém, tal filme nunca chegou a sair do papel.
Quando Gregory Peck foi para a Itália para começar a rodar o filme, ele estava deprimido em razão da recente separação e iminente divórcio de sua primeira esposa, Greta. Entretanto, durante as filmagens, ele conheceu e se apaixonou por uma moça francesa chamada Veronique Passani. Após o divórcio, eles se casaram e permaneceram juntos até o falecimento do ator.
Gregory Peck estava tão convencido que Audrey Hepburn seria indicada ao Oscar de melhor atriz que solicitou que o nome dela aparecesse em primeiro lugar nos créditos; e ele tinha razão, Audrey foi a vencedora do prêmio.
O 11º episódio da série Gossip Girl leva o nome do filme.
Os dois principais atores (Peck e Hepburn), fazem uma pequena aparição no livro "A Marca de Atena" (de Rick Riordan), onde Reia, mãe de Rômulo e Remo, e Tiberino, Deus do rio Tibre, se assemelham muito aos atores da década de 50.
Abaixo, confira o trailer de A Princesa e o Plebeu
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